domingo, 31 de julho de 2011

ela ligou e não atenderem...
talvez tenham atendido, mas não entenderam o pedido de socorro que havia por trás daquelas frases confusas e cotidianas.
ela desligou e não ligaram de volta.

nunca ligam de volta.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

vou dormir pra nao chorar... vou sumir pra não cansar... vou sair pra não morar... vou sentir pra não parar... vou viver pra não esperar... vou além pra ver o mar... vou parar pra não parar.

domingo, 24 de julho de 2011

Despertar sentimentos adormecidos.

Beijos
Pah o/

segunda-feira, 18 de julho de 2011




Sempre que acordo com medo lembro de você me dizendo que volta logo, e o medo passa.
Fico triste por ter esquecido algumas coisas sobre você, por mais que eu me esforce não consigo lembrar por exemplo, qual cor você mais gostava, esses dias pensei que talvez pudesse ser azul, mas não faz sentido já que você ficava melhor de verde.
O que mais me fez sofrer foi ter esquecido qual o chá que bebemos na sua ultima noite aqui em casa, o bolo eu me lembro, era de fubá, mas e o chá? Desde o dia que percebi que estava esquecendo passei a fazer bolo de fubá todas as manhãs, quanto ao chá, cada dia faço um diferente e rezo pra que você volte no dia em que eu fizer o seu preferido.
Quando a campainha toca eu grito pra que esperem um pouco e corro pra arrumar a mesa, sempre acho que é você.
Volta logo pra que eu não corra o risco de esquecer mais a seu respeito.




Deixa as cartas sobre a mesa e não pergunte mais nada.
Esperei você aparecer e a única coisa que me apareceu foi a lembrança do dia em que você não veio me ver.
Queria poder lembrar de coisas boas, mas não posso mais.
O teu cheiro de alfazema me encomoda agora, desde o dia em que você foi embora ele passou a me encomodar. Odeio ter a sensação de te ter por perto.
Quando sair fecha a porta e por favor não aparece mais aqui. Aproveita que veio pra levar contigo todas essas fotos. Esperei você voltar só pra que você levasse tudo isso embora. As coisas que você deixou continuam no mesmo lugar, pode levar elas também.
Eu aprendi a não precisar da sua ajuda, quando eu precisei você não estava por perto.
Fiz o chá que você me ensinou quando fiquei doente (que aliás, foi a única coisa que aprendi com você) e toda vez que sentia o gosto amargo do chá tinha vontade de cuspir na sua cara por você não estar aqui.
Pode sair da minha casa agora. Já não faz sentido te dizer todas essas coisas.
Seja feliz, mas não me procura mais.



Parecia perfeito, tudo completo, e de repente um vazio, um enorme vazio que tomou conta de tudo e de todos. Talvez nada mais faça sentido, talvez aquela cadeira na varanda não seja mais necessaria.
Ninguém nunca vai ver o que ele via, e ninguém nunca vai entender por qual razão ele insistia sempre em ficar no mesmo lugar.
Hoje ninguém sabe o que fazer com a velha cadeira.
Talvez porque ainda acreditam que se a jogarem fora, estarão jogando uma parte do que ele deixou.
Acredito que ela já não seja realmente necessaria afinal, hoje ele está em todos os lugares e ao mesmo tempo em lugar nenhum.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Encanto, promessa, poema, saudade, desejo, alegria, plano, vontade, sonho, construção...
E de repente o amor acaba.
Dá pra acabar assim?

Claro que sim.

Beijos
Pah